23 de julho de 2011

Livro: Icabode

   Nunca mais falei de nenhum livro para vocês leitores hein?! Sugiro um livro que estou lendo que fala muito sobre a modernidade e as coisas novas ocorrendo dentro das igrejas, o livro é Icabode de Ruben Amorese.
“Icabode” é um convite a reflexão sobre a modernidade e seus desdobramentos sobre a fé e a missão da igreja. É a grande tarefa que a igreja de Cristo terá que enfrentar, uma vez que a modernidade é uma ameaça à natureza e ao significado da própria igreja.
O grande desafio que a igreja tem pela frente é o de conseguir preservar o propósito original da aliança de Deus com o seu povo e o de continuar sendo a autêntica igreja de Cristo.
No continente Europeu, que foi o berço do cristianismo e na América do Norte, a modernidade tornou-se uma força devastadora do cristianismo. Todas as tentativas colocadas em prática com o propósito de atingir a igreja de Cristo nestes dois mil anos, tanto por parte dos imperadores que perseguiram a igreja, bem como diversas correntes heréticas que se levantaram na idade média,  não conseguiram atingi-la tão acintosamente como a modernidade.
Por vivermos dias de crescimento da igreja de Cristo no Brasil, não podemos deixar de estarmos vigilantes quanto ao que acontece em torno de nós e em todas as direções. A Bíblia nos diz que “Há caminho, que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte” (Prov. 16:25). Jesus, afirmou que: “...por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” (Mat. 24:12).  E em outro texto, Ele diz: “...Quando porem vir o Filho do homem, porventura achará fé na terra” (Luc. 18:8). Todas estas colocações parecem estar relacionadas em muito com o advento da modernidade de nossos dias, que traz em seu bojo uma infinidade de propostas que acabam por envolver os mais descuidados, os mais ingênuos, que se tornam presa fácil, por não terem discernimento suficiente para perceber que os valores culturais e religiosos, estão sendo sutilmente influenciados e transformados pela modernidade, e o que é ainda pior, tudo sendo absorvido sem nenhuma resistência.
A secularização, o individualismo e a pluralização, são algumas destas novas realidades que tem afetam as relações humanas e religiosas.
Neste livro o autor trata da modernidade com muita propriedade dando grande contribuição para a igreja de Cristo neste final de século. É uma palavra profética porque encontra respaldo ao ser julgada à luz das Escrituras. É uma análise da realidade do mundo, da sociedade e da igreja, da qual todos nós somos participantes. O autor nos exorta a refletir sobre tudo aquilo que parece ser simples e que na maioria das vezes não notamos por estarmos pessoalmente envolvidos, mas que na verdade só perceberemos, só rejeitaremos, e só mudaremos  se estivermos pautando a nossa vida à luz do conhecimento da Palavra de Deus. Deste modo, “Icabode” descreve o fenômeno da modernidade, com o propósito de chamar à atenção da igreja para a compreensão e o discernimento de ações e reações que serão necessárias para a grande caminhada que teremos pela frente até chegarmos em definitivo a Canaã.
Portanto, devemos estar conscientes da liberdade que Cristo nos outorgou, dizendo com a autoridade e a convicção do apóstolo Paulo, ao escrever a igreja em Corinto, dizendo: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. (I Cor. 6:12).  
  Texto de: Augusto Bello de S Filho


O QUE É ICABODE? 
O episódio de Icabode está registrado em I Samuel 4.12-22 com destaque no verso 21. A mulher de Finéias, nora do sacerdote Eli, deu à luz a um menino. Estava sentindo fortes dores. Morrendo, com voz baixinha, disse: “Chamem o menino de Icabode, pois de Israel foi-se a glória”, e por que?
- o esposo morreu;
- o sogro morreu;
- o cunhado morreu;
- a Arca estava em poder dos Filisteus.
Depois destas tragédias, nada mais lhe tinha significado: nem o filho e nem a própria vida. Balbuciou “Icabode” e morreu.
No Episódio de Icabode temos algumas lições.
A CAUSA DO ICABODE
O pecado. Finéias e seu irmão, Ofni, brincaram com o pecado. O texto sagrado nos informa que estes moços abusaram sexualmente das mulheres que foram à Arca do Concerto; roubaram grande parte do sacrifício que o povo trazia para o Senhor; ameaçavam o povo se não lhe dessem a carne do holocausto; e tomavam à força aquilo que pertencia ao Senhor. O seu procedimento escandalizou o povo, que começou a se afastar da Casa do Senhor. Se “o salário do pecado é a morte”, os dois jovens morreram no campo de batalha. E Israel, sem a luz divina, entrou em depressão. Ficou abatido e triste, em confusão e vergonhosamente derrotado.
TEMOS HOJE ICABODE?O Icabode da esposa de Finéias tem ampla repercussão em nossos dias. O grande Icabode de hoje chama-se RELIGIOSIDADE. O crente lê um trechinho da Bíblia, balbucia uma oração e está livre para a praia ou sítio. Volta à noite no domingo, cansado, e nem se lembrou de sua igreja e dos seus irmãos que se reuniram para louvar o Senhor.
Quando estive na Itália, preguei o evangelho para uma pessoa, que foi logo dizendo: sou católico. E quanta religiosidade nesse povo, como a figueira com folhas e nenhum fruto. Quantos lares hoje vivem Icabode. Aparências de piedade sem qualquer vida em Cristo. Lares onde a luz de Cristo está apagada. Jesus não tem lugar nesses lares. O altar está apagado, a alegria fugiu e a paz desapareceu.
E quantas igrejas vivem Icabode. Em algumas delas lemos alguns tristes epitáfios: aqui jaz uma igreja que ardia no fogo do Espírito, hoje vive pela morte; uma igreja missionária, hoje se esqueceu do “ide” do Senhor Jesus; uma igreja que contribuía alegremente, hoje vive de desculpas; uma igreja que vivia santidade e amor, hoje vive com um pé no mundo e outro na igreja. Vai chegar um dia quando diante do Senhor, ouviremos “presta conta da tua mordomia”.
Temos hoje Icabode da mentira, do fumo, da vida impura. Vivem relaxadamente, sem qualquer compromisso com a vida e com a verdade, com o amor e o trabalho do Senhor. Vimos aos montes nos Estados Unidos templos maravilhosos fechados. Como Finéias, brincaram com o pecado e o pecado os engoliu.
EXISTE UM CAMINHO PARA O ICABODEUm deles é deixar a Igreja e permitir que o mundo entre nela, isto é, na igreja. Mundo é mundo; igreja é igreja. São opostos. No final, o mundo leva para o inferno e Cristo para o céu. Quando Abraão voltava do Egito, deixou seu sobrinho Ló escolher Sodoma, que foi destruída. Uma jovem crente pensou que podia testificar de Cristo nos bailes e noutros divertimentos do mundo. Depois de muito tempo quis voltar aos caminhos do Senhor e não foi fácil. Um jovem nos sertões de Minas Gerais converteu-se a Cristo. Teve saudades do mundo, e foi. Tempos mais tarde, voltou à igreja e afirmou: eles, os incrédulos, me bateram e me expulsaram dizendo: vai, vagabundo, volte para a sua igreja; aqui não é seu lugar. A linha que divide mundo e igreja está se apagando e carece de uma decisão da nossa parte.
E A PALAVRA DE DEUS É SEVERATiago 4.4 nos adverte: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois que quer ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus”.
Convido o prezado leitor a examinar outras sérias advertências de Deus: II Coríntios 6.14, João 15.19 e I João 2.15.
Se você porventura tomou um dos caminhos ICABODE, volta ao caminho de Deus, que o receberá como o pai do pródigo recebeu o filho que se perdeu no pecado. Arrependido, voltou e participou do banquete que o pai comemorou pela sua volta.

Fonte de pesquisas: 
http://www.batistadopovo.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=536:icabode&catid=194:palavra-do-pr-eneas-tognini&Itemid=289
http://www.bibliapage.com/icabode.html


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