29 de maio de 2011

De onde me vem tanta ingratidão?

   
     Nestante eu estava vindo de Conquista do Show(abordo uma reflexão sobre o mesmo logo) e no momento em que ia passando por Itambé, os meninos estavam dormindo e eu vim refletindo, ai um menino que não aparentava nem 10 anos veio me oferecendo um picolé na janela do onibus. Eu rejeitei o pedido e fiquei pensando, aquele menino com essa idade, descalço, em pleno Domingo as 12:40 vendendo picolé em um sol escaldante. Ao olhar ele pisando no asfalto quente agradeci muito a Deus por todas as coisas que ele me deu naquela idade e vem me dando até hoje; naquela idade esse horário nesse dia da semana provavelmente eu estaria recebendo muito carinho e de barriga cheia na casa de alguma avó ou aqui em casa mesmo. Muitas vezes reclamamos de certas coisas que acontecem em nossas vidas mas esquecemos as principais boas que Deus nos dá. Certa vez Machado de Assis falou:"A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso", mas discordo de que ela seja um direito, ela está mais para uma opção, que cabe só aqueles que não consegeuem enchergar o que está a sua volta. A Bíblia nos mostra uma certa parábola que nos mostra sobre a ingratidão, ela está em Mateus 18; 23-35:

23  Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
24  E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;
25  E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
26  Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
27  Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
28  Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
29  Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
30  Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
31  Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
32  Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
33  Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
34  E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
35  Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

Essa parábola também fala muito sobre o perdão mas hoje refleti nela sobre a ingratidão. Devemos ser gratos por tudo, de está respirando, livre, andando, comendo, mas principalmente por Cristo ter morrido naquela cruz por ingratos como nós. Segue uma música dio DVD de Oficina G3 que expressa tudo isso:


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